fbpx

QUAL A MELHOR GORDURA PARA COZINHAR?

NUTRIÇÃO
17 de Junho, 2021

Quando o tema são gorduras, muitas são as questões que se levantam na hora de escolher a melhor opção e a sua devida utilização. Ao longo dos anos, os óleos vegetais têm sido substituídos por outras gorduras consideradas mais saudáveis, como o azeite e o óleo de côco. Mas, qual devemos privilegiar? Será que existem outras alternativas interessantes?

QUE TIPO DE GORDURAS SÃO ACONSELHADAS?

Está comprovado que as gorduras insaturadas (mono e polinsaturadas) são a melhor opção na nossa alimentação. São consideradas “boas” gorduras e encontram-se em quantidades elevadas nas sementes, peixes gordos, azeite e óleos. Sabe-se que têm efeito protetor relativamente às doenças cardiovasculares, atuando na diminuição do LDL (“mau” colesterol) e no aumento do HDL (“bom” colesterol).

Em contrapartida, as gorduras saturadas devem ser consumidas em menor quantidade e derivam sobretudo dos produtos de origem animal, estando associadas ao aumento do LDL), com consequente aumento de doenças cardiovasculares.

A ingestão de gordura trans é a menos recomendada e deve ser tão inferior quanto possível.

ÓLEOS VEGETAIS 

Os mais comuns são o óleo de girassol, milho, linhaça ou de amendoim.

São gorduras que permanecem líquidas à temperatura ambiente e são constituídos por uma mistura de ácidos gordos de três tipos: saturados, monoinsaturados e polinsaturados, sendo os polinsaturados os que prevalecem. 

No entanto, estes óleos também têm na sua composição gorduras trans, as menos benéficas à saúde, e nesse sentido é importante moderar a sua utilização.

ÓLEO DE COCO 

Apesar de também ser de origem vegetal, o óleo de coco, é uma gordura mais rica em ácidos gordos saturados (possui mais de 80% de ácidos gordos saturados na sua composição) e, por isso, mais sólida à temperatura ambiente. 

No entanto, o facto de o óleo de coco possuir grande parte triglicéridos de cadeia média (TCM), confere-lhe algumas propriedades interessantes que atenuam o impacto negativo na saúde cardiovascular.

AZEITE

Cerca de três quartos da gordura no azeite é gordura monoinsaturada, a qual tem benefícios demonstrados na redução dos níveis de colesterol LDL (o mau colesterol) e de triglicerídeos e, portanto, na proteção cardiovascular. 

Além disso, o azeite é rico em vitamina E e compostos fenólicos, os quais apresentam propriedades antioxidantes potenciadoras dos benefícios da gordura monoinsaturada na prevenção de doenças cardiovasculares.

________

TEMPERATURAS DE DEGRADAÇÃO: 

Um dos fatores mais importantes para a degradação de um óleo / gordura é a exposição a elevadas temperaturas. No entanto, a resistência ao calor é variável de acordo com o tipo de ácidos gordos presentes na sua composição.         

Óleo de Amendoim – 220º        

Óleo de coco – 232º

Azeite – 210º

Óleo de Girassol – 170º      

Óleo de Soja – 170º

Óleo de Colza – 160º

Margarina – 150º

Manteiga – 110º

RESUMINDO, QUAL A MELHOR GORDURA?

Mais do que a composição nutricional, o método de confeção que irá utilizar e as temperaturas a que vai submeter os óleos são os fatores cruciais para a escolha da gordura a utilizar.

Posto isto, o óleo de amendoim é o ideal para cozinhar a temperaturas elevadas (ex. fritura). Já o azeite e o óleo de côco são mais indicados para refogados, salteados ou assados a 180°, pois têm uma temperatura de degradação mais alta. 

No que diz respeito à melhor gordura para temperar, sem dúvida, o azeite pelos seus inquestionáveis benefícios para a saúde cardiovascular. 

Contudo, importa salientar que qualquer tipo de gordura tem um valor calórico elevado, devendo ser utilizada com moderação. Independentemente do tipo de gordura, mais ou menos saudável, a fritura, como método de confeção deve ser evitado.

Fitness Factory Caldas da Rainha

Patrícia Eusébio

QUAL A MELHOR GORDURA PARA COZINHAR?

NUTRIÇÃO
17 de Junho, 2021

Quando o tema são gorduras, muitas são as questões que se levantam na hora de escolher a melhor opção e a sua devida utilização. Ao longo dos anos, os óleos vegetais têm sido substituídos por outras gorduras consideradas mais saudáveis, como o azeite e o óleo de côco. Mas, qual devemos privilegiar? Será que existem outras alternativas interessantes?

QUE TIPO DE GORDURAS SÃO ACONSELHADAS?

Está comprovado que as gorduras insaturadas (mono e polinsaturadas) são a melhor opção na nossa alimentação. São consideradas “boas” gorduras e encontram-se em quantidades elevadas nas sementes, peixes gordos, azeite e óleos. Sabe-se que têm efeito protetor relativamente às doenças cardiovasculares, atuando na diminuição do LDL (“mau” colesterol) e no aumento do HDL (“bom” colesterol).

Em contrapartida, as gorduras saturadas devem ser consumidas em menor quantidade e derivam sobretudo dos produtos de origem animal, estando associadas ao aumento do LDL), com consequente aumento de doenças cardiovasculares.

A ingestão de gordura trans é a menos recomendada e deve ser tão inferior quanto possível.

ÓLEOS VEGETAIS 

Os mais comuns são o óleo de girassol, milho, linhaça ou de amendoim.

São gorduras que permanecem líquidas à temperatura ambiente e são constituídos por uma mistura de ácidos gordos de três tipos: saturados, monoinsaturados e polinsaturados, sendo os polinsaturados os que prevalecem. 

No entanto, estes óleos também têm na sua composição gorduras trans, as menos benéficas à saúde, e nesse sentido é importante moderar a sua utilização.

ÓLEO DE COCO 

Apesar de também ser de origem vegetal, o óleo de coco, é uma gordura mais rica em ácidos gordos saturados (possui mais de 80% de ácidos gordos saturados na sua composição) e, por isso, mais sólida à temperatura ambiente. 

No entanto, o facto de o óleo de coco possuir grande parte triglicéridos de cadeia média (TCM), confere-lhe algumas propriedades interessantes que atenuam o impacto negativo na saúde cardiovascular.

AZEITE

Cerca de três quartos da gordura no azeite é gordura monoinsaturada, a qual tem benefícios demonstrados na redução dos níveis de colesterol LDL (o mau colesterol) e de triglicerídeos e, portanto, na proteção cardiovascular. 

Além disso, o azeite é rico em vitamina E e compostos fenólicos, os quais apresentam propriedades antioxidantes potenciadoras dos benefícios da gordura monoinsaturada na prevenção de doenças cardiovasculares.

________

TEMPERATURAS DE DEGRADAÇÃO: 

Um dos fatores mais importantes para a degradação de um óleo / gordura é a exposição a elevadas temperaturas. No entanto, a resistência ao calor é variável de acordo com o tipo de ácidos gordos presentes na sua composição.         

Óleo de Amendoim – 220º        

Óleo de coco – 232º

Azeite – 210º

Óleo de Girassol – 170º      

Óleo de Soja – 170º

Óleo de Colza – 160º

Margarina – 150º

Manteiga – 110º

RESUMINDO, QUAL A MELHOR GORDURA?

Mais do que a composição nutricional, o método de confeção que irá utilizar e as temperaturas a que vai submeter os óleos são os fatores cruciais para a escolha da gordura a utilizar.

Posto isto, o óleo de amendoim é o ideal para cozinhar a temperaturas elevadas (ex. fritura). Já o azeite e o óleo de côco são mais indicados para refogados, salteados ou assados a 180°, pois têm uma temperatura de degradação mais alta. 

No que diz respeito à melhor gordura para temperar, sem dúvida, o azeite pelos seus inquestionáveis benefícios para a saúde cardiovascular. 

Contudo, importa salientar que qualquer tipo de gordura tem um valor calórico elevado, devendo ser utilizada com moderação. Independentemente do tipo de gordura, mais ou menos saudável, a fritura, como método de confeção deve ser evitado.

Fitness Factory Caldas da Rainha

Patrícia Eusébio

QUAL A MELHOR GORDURA PARA COZINHAR?

NUTRIÇÃO
17 de Junho, 2021

Quando o tema são gorduras, muitas são as questões que se levantam na hora de escolher a melhor opção e a sua devida utilização. Ao longo dos anos, os óleos vegetais têm sido substituídos por outras gorduras consideradas mais saudáveis, como o azeite e o óleo de côco. Mas, qual devemos privilegiar? Será que existem outras alternativas interessantes?

QUE TIPO DE GORDURAS SÃO ACONSELHADAS?

Está comprovado que as gorduras insaturadas (mono e polinsaturadas) são a melhor opção na nossa alimentação. São consideradas “boas” gorduras e encontram-se em quantidades elevadas nas sementes, peixes gordos, azeite e óleos. Sabe-se que têm efeito protetor relativamente às doenças cardiovasculares, atuando na diminuição do LDL (“mau” colesterol) e no aumento do HDL (“bom” colesterol).

Em contrapartida, as gorduras saturadas devem ser consumidas em menor quantidade e derivam sobretudo dos produtos de origem animal, estando associadas ao aumento do LDL), com consequente aumento de doenças cardiovasculares.

A ingestão de gordura trans é a menos recomendada e deve ser tão inferior quanto possível.

ÓLEOS VEGETAIS 

Os mais comuns são o óleo de girassol, milho, linhaça ou de amendoim.

São gorduras que permanecem líquidas à temperatura ambiente e são constituídos por uma mistura de ácidos gordos de três tipos: saturados, monoinsaturados e polinsaturados, sendo os polinsaturados os que prevalecem. 

No entanto, estes óleos também têm na sua composição gorduras trans, as menos benéficas à saúde, e nesse sentido é importante moderar a sua utilização.

ÓLEO DE COCO 

Apesar de também ser de origem vegetal, o óleo de coco, é uma gordura mais rica em ácidos gordos saturados (possui mais de 80% de ácidos gordos saturados na sua composição) e, por isso, mais sólida à temperatura ambiente. 

No entanto, o facto de o óleo de coco possuir grande parte triglicéridos de cadeia média (TCM), confere-lhe algumas propriedades interessantes que atenuam o impacto negativo na saúde cardiovascular.

AZEITE

Cerca de três quartos da gordura no azeite é gordura monoinsaturada, a qual tem benefícios demonstrados na redução dos níveis de colesterol LDL (o mau colesterol) e de triglicerídeos e, portanto, na proteção cardiovascular. 

Além disso, o azeite é rico em vitamina E e compostos fenólicos, os quais apresentam propriedades antioxidantes potenciadoras dos benefícios da gordura monoinsaturada na prevenção de doenças cardiovasculares.

________

TEMPERATURAS DE DEGRADAÇÃO: 

Um dos fatores mais importantes para a degradação de um óleo / gordura é a exposição a elevadas temperaturas. No entanto, a resistência ao calor é variável de acordo com o tipo de ácidos gordos presentes na sua composição.         

Óleo de Amendoim – 220º        

Óleo de coco – 232º

Azeite – 210º

Óleo de Girassol – 170º      

Óleo de Soja – 170º

Óleo de Colza – 160º

Margarina – 150º

Manteiga – 110º

RESUMINDO, QUAL A MELHOR GORDURA?

Mais do que a composição nutricional, o método de confeção que irá utilizar e as temperaturas a que vai submeter os óleos são os fatores cruciais para a escolha da gordura a utilizar.

Posto isto, o óleo de amendoim é o ideal para cozinhar a temperaturas elevadas (ex. fritura). Já o azeite e o óleo de côco são mais indicados para refogados, salteados ou assados a 180°, pois têm uma temperatura de degradação mais alta. 

No que diz respeito à melhor gordura para temperar, sem dúvida, o azeite pelos seus inquestionáveis benefícios para a saúde cardiovascular. 

Contudo, importa salientar que qualquer tipo de gordura tem um valor calórico elevado, devendo ser utilizada com moderação. Independentemente do tipo de gordura, mais ou menos saudável, a fritura, como método de confeção deve ser evitado.

Fitness Factory Caldas da Rainha

Patrícia Eusébio

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

SUBSCREVE A NEWSLETTER VEO

Go to Top