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O EXERCÍCIO FÍSICO NA PREVENÇÃO DO CANCRO

SAÚDE
3 de Fevereiro, 2021

Prevenir uma das doenças que mais cresce e mata em todo o mundo, pode estar ao alcance das nossas mãos. Tirando alterações genéticas, alguns dos tipos de cancro podem ser prevenidos por intermédio de ações simples como alimentação saudável e a prática regular de exercício físico. Segundo um estudo norte americano, a atividade física tem um papel fundamental na prevenção, para além de reduzir os riscos de pelo menos sete tumores: cólon, mama, endométrio, rins, bexiga, esôfago e estômago.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou cerca de 9,6 milhões de mortes em função da doença, só em 2018.

O debate sobre prevenção não é novo. Já se falou em vitamina D, Aspirina, anti-inflamatório etc. Mas o que tem cada vez mais evidências são atividades físicas regulares e alimentação equilibrada.  

Mas como correr, pedalar ou nadar pode impedir o crescimento desordenado de células? Conforme explicam especialistas, mexer o corpo faz com que nosso organismo consuma mais energia e precise de menos insulina.

A exposição crónica a estes picos de insulina aumenta o desequilíbrio hormonal, aciona fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular e os processos inflamatórios, que podem contribuir para o desenvolvimento do cancro.

Além deste mecanismo, o exercício físico tem uma ação muito importante sobre o controle da obesidade, que é uma doença relacionada com diversos aspetos inflamatórios.  

Quando não nos exercitamos, acumulamos energia na forma de gordura. Ela, além de também estimular os processos inflamatórios, serve como repositório de hormonas e, principalmente nas mulheres, o estrogénio armazenado desencadeia um maior risco de cancro de mama e endométrio.

Como fator de prevenção, o exercício físico deve ser feito de acordo com as recomendações da OMS: 30 minutos por dia de atividades aeróbicas, feitas cinco vezes por semana. Associado a eles, é recomendado investir em exercícios de resistência, pois eles melhoram a força muscular e ajudam a combater a osteoporose. Aliado a isto, é recomendado ter hábitos de alimentação saudável. É aconselhada também a redução do consumo de hidratos de carbono e a ingestão moderada de carne vermelha.


Exercício na Doença

Para além da prevenção, o exercício também é fundamental durante e após o tratamento contra o cancro. De acordo com este estudo norte americano, há uma melhoria significativa na vida de sobreviventes da doença que incluem atividades físicas na sua rotina. Por outro lado, exercitar-se durante o tratamento, quando houver condições, melhora aspetos como fadiga, ansiedade e depressão.

Isto deve ser parte do cuidado ao paciente com cancro e não ser deixado como iniciativa de cada um. O exercício físico melhora a capacidade cardiovascular, reduz a perda de massa muscular, aumenta a sensação de bem-estar e ajuda no efeito da medicação, sobretudo durante a imunoterapia.

Foi também evidenciado que a combinação de exercícios de musculação com atividades aeróbicas melhorou tanto a qualidade de vida, quanto a capacidade respiratória de pacientes que estavam em tratamentos de quimioterapia. Existia um mito que pacientes em quimioterapia não poderiam fazer exercício físico e hoje está provado que é exatamente o contrário. E mais: após o diagnóstico, pessoas que iniciam a sua atividade física, reduzem os riscos de metástase. Os benefícios da prática de atividade física em pacientes com cancro é até comparável aos benefícios da quimioterapia.

Ainda assim, seja qual for a situação, é importante ser acompanhado por um profissional da área, de forma a ser escolhida a melhor atividade física a praticar, respeitando a individualidade de cada pessoa.

O EXERCÍCIO FÍSICO NA PREVENÇÃO DO CANCRO

SAÚDE
3 de Fevereiro, 2021

Prevenir uma das doenças que mais cresce e mata em todo o mundo, pode estar ao alcance das nossas mãos. Tirando alterações genéticas, alguns dos tipos de cancro podem ser prevenidos por intermédio de ações simples como alimentação saudável e a prática regular de exercício físico. Segundo um estudo norte americano, a atividade física tem um papel fundamental na prevenção, para além de reduzir os riscos de pelo menos sete tumores: cólon, mama, endométrio, rins, bexiga, esôfago e estômago.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou cerca de 9,6 milhões de mortes em função da doença, só em 2018.

O debate sobre prevenção não é novo. Já se falou em vitamina D, Aspirina, anti-inflamatório etc. Mas o que tem cada vez mais evidências são atividades físicas regulares e alimentação equilibrada.  

Mas como correr, pedalar ou nadar pode impedir o crescimento desordenado de células? Conforme explicam especialistas, mexer o corpo faz com que nosso organismo consuma mais energia e precise de menos insulina.

A exposição crónica a estes picos de insulina aumenta o desequilíbrio hormonal, aciona fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular e os processos inflamatórios, que podem contribuir para o desenvolvimento do cancro.

Além deste mecanismo, o exercício físico tem uma ação muito importante sobre o controle da obesidade, que é uma doença relacionada com diversos aspetos inflamatórios.  

Quando não nos exercitamos, acumulamos energia na forma de gordura. Ela, além de também estimular os processos inflamatórios, serve como repositório de hormonas e, principalmente nas mulheres, o estrogénio armazenado desencadeia um maior risco de cancro de mama e endométrio.

Como fator de prevenção, o exercício físico deve ser feito de acordo com as recomendações da OMS: 30 minutos por dia de atividades aeróbicas, feitas cinco vezes por semana. Associado a eles, é recomendado investir em exercícios de resistência, pois eles melhoram a força muscular e ajudam a combater a osteoporose. Aliado a isto, é recomendado ter hábitos de alimentação saudável. É aconselhada também a redução do consumo de hidratos de carbono e a ingestão moderada de carne vermelha.


Exercício na Doença

Para além da prevenção, o exercício também é fundamental durante e após o tratamento contra o cancro. De acordo com este estudo norte americano, há uma melhoria significativa na vida de sobreviventes da doença que incluem atividades físicas na sua rotina. Por outro lado, exercitar-se durante o tratamento, quando houver condições, melhora aspetos como fadiga, ansiedade e depressão.

Isto deve ser parte do cuidado ao paciente com cancro e não ser deixado como iniciativa de cada um. O exercício físico melhora a capacidade cardiovascular, reduz a perda de massa muscular, aumenta a sensação de bem-estar e ajuda no efeito da medicação, sobretudo durante a imunoterapia.

Foi também evidenciado que a combinação de exercícios de musculação com atividades aeróbicas melhorou tanto a qualidade de vida, quanto a capacidade respiratória de pacientes que estavam em tratamentos de quimioterapia. Existia um mito que pacientes em quimioterapia não poderiam fazer exercício físico e hoje está provado que é exatamente o contrário. E mais: após o diagnóstico, pessoas que iniciam a sua atividade física, reduzem os riscos de metástase. Os benefícios da prática de atividade física em pacientes com cancro é até comparável aos benefícios da quimioterapia.

Ainda assim, seja qual for a situação, é importante ser acompanhado por um profissional da área, de forma a ser escolhida a melhor atividade física a praticar, respeitando a individualidade de cada pessoa.

O EXERCÍCIO FÍSICO NA PREVENÇÃO DO CANCRO

SAÚDE
3 de Fevereiro, 2021

Prevenir uma das doenças que mais cresce e mata em todo o mundo, pode estar ao alcance das nossas mãos. Tirando alterações genéticas, alguns dos tipos de cancro podem ser prevenidos por intermédio de ações simples como alimentação saudável e a prática regular de exercício físico. Segundo um estudo norte americano, a atividade física tem um papel fundamental na prevenção, para além de reduzir os riscos de pelo menos sete tumores: cólon, mama, endométrio, rins, bexiga, esôfago e estômago.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou cerca de 9,6 milhões de mortes em função da doença, só em 2018.

O debate sobre prevenção não é novo. Já se falou em vitamina D, Aspirina, anti-inflamatório etc. Mas o que tem cada vez mais evidências são atividades físicas regulares e alimentação equilibrada.  

Mas como correr, pedalar ou nadar pode impedir o crescimento desordenado de células? Conforme explicam especialistas, mexer o corpo faz com que nosso organismo consuma mais energia e precise de menos insulina.

A exposição crónica a estes picos de insulina aumenta o desequilíbrio hormonal, aciona fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular e os processos inflamatórios, que podem contribuir para o desenvolvimento do cancro.

Além deste mecanismo, o exercício físico tem uma ação muito importante sobre o controle da obesidade, que é uma doença relacionada com diversos aspetos inflamatórios.  

Quando não nos exercitamos, acumulamos energia na forma de gordura. Ela, além de também estimular os processos inflamatórios, serve como repositório de hormonas e, principalmente nas mulheres, o estrogénio armazenado desencadeia um maior risco de cancro de mama e endométrio.

Como fator de prevenção, o exercício físico deve ser feito de acordo com as recomendações da OMS: 30 minutos por dia de atividades aeróbicas, feitas cinco vezes por semana. Associado a eles, é recomendado investir em exercícios de resistência, pois eles melhoram a força muscular e ajudam a combater a osteoporose. Aliado a isto, é recomendado ter hábitos de alimentação saudável. É aconselhada também a redução do consumo de hidratos de carbono e a ingestão moderada de carne vermelha.


Exercício na Doença

Para além da prevenção, o exercício também é fundamental durante e após o tratamento contra o cancro. De acordo com este estudo norte americano, há uma melhoria significativa na vida de sobreviventes da doença que incluem atividades físicas na sua rotina. Por outro lado, exercitar-se durante o tratamento, quando houver condições, melhora aspetos como fadiga, ansiedade e depressão.

Isto deve ser parte do cuidado ao paciente com cancro e não ser deixado como iniciativa de cada um. O exercício físico melhora a capacidade cardiovascular, reduz a perda de massa muscular, aumenta a sensação de bem-estar e ajuda no efeito da medicação, sobretudo durante a imunoterapia.

Foi também evidenciado que a combinação de exercícios de musculação com atividades aeróbicas melhorou tanto a qualidade de vida, quanto a capacidade respiratória de pacientes que estavam em tratamentos de quimioterapia. Existia um mito que pacientes em quimioterapia não poderiam fazer exercício físico e hoje está provado que é exatamente o contrário. E mais: após o diagnóstico, pessoas que iniciam a sua atividade física, reduzem os riscos de metástase. Os benefícios da prática de atividade física em pacientes com cancro é até comparável aos benefícios da quimioterapia.

Ainda assim, seja qual for a situação, é importante ser acompanhado por um profissional da área, de forma a ser escolhida a melhor atividade física a praticar, respeitando a individualidade de cada pessoa.

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