São vários os estudos científicos que defendem que o café apresenta diversas propriedades que se tornam particularmente benéficas, como a quantidade de polifenóis antioxidantes, chamados ácidos clorogénicos, especialmente quando ocorre um consumo moderado e regular. Contudo, além de não se dever beber em excesso, outra condição que se coloca é a quantidade de açúcar no café.

Colocar ou não colocar açúcar no café? Eis a questão. Este é daqueles assuntos que divide muita gente! Alguns detestam o sabor do café sem açúcar, outros não vivem sem ele. Há sempre quem diga que um verdadeiro apreciador de café deve beber a sua dose de cafeína pura, sem adicionar qualquer açúcar, porque este vai “esconder” as características do café.

A verdade é que, para além de prejudicar o sabor do café, o açúcar não acrescenta valor nutricional à bebida e, desta forma não é aconselhado adicioná-lo, mas ainda há quem não consiga abdicar do açúcar ou adoçante.

“Não consigo beber café sem açúcar”

Então como podemos tentar deixar este hábito de lado?

A melhor forma de reeducar o paladar é ir diminuindo gradualmente a quantidade de açúcar adicionado, fazendo com que o paladar se vá habituando ao verdadeiro sabor do café.

Para facilitar esta transição, pode ser uma boa alternativa substituir o açúcar por outros ingredientes, como mel, canela, cacau, cardamomo, leite ou bebida vegetal para suavizar o sabor do café.

A qualidade do café também é outro fator que pode influenciar a utilização do açúcar. É possível apreciar o café pelas suas características sensoriais, sem adição de nada, através do seu sabor doce a chocolate e caramelo, frutados e herbais, e não apenas pela cafeína. Dependendo da região de cultivo, do cuidado após colheita e da torra é possível obter cafés diferentes e deliciosos.

Nutricionista Marta Bem (4648N)